Tu, porém, sê
prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do
Evangelho, consagra-te ao teu ministério.
Quanto a mim, estou a ponto de ser
imolado e o instante da minha libertação se aproxima.
Combati o bom combate, terminei a minha
carreira, guardei a fé.
Resta-me agora receber a coroa da
justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim,
mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição. (2 Timóteo 4: 5-8).
E foi assim, que naquele dia, 14 de fevereiro de 2017, despedimo-nos de nossa
pequena Mariana.
Essa, sem dúvida nenhuma combateu o bom combate e agora, totalmente livre, descansa nos braços de Cristo.
A lição de vida que ela
nos deixou por herança nunca será esquecida. Mesmo com uma doença tão grave,
que poderia leva-la a qualquer momento, não reclamou, não se revoltou contra
Deus, não murmurou, não desanimou, pois era inocente e pura.
Apenas brincou, sorriu, passeou sem a preocupação com a morte, e isto se deve a
uma alma de criança totalmente inocente. Ora, quem é puro e inocente não tem
preocupação com a morte, pois sabe que irá ver Jesus Cristo como Ele é.
Chamando uma criança,
colocou-a no meio deles, e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que
vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos
céus. (Mateus
18:2,3)
Esta pequena guerreira
aguentou firme duas cirurgias, sessões de quimioterapias, radioterapias, centenas de picadas
de agulhas com a maturidade de uma pessoa adulta, isto era impressionante. A paciência
de como aguentava as internações que duravam dias no Centro Boldrini. Minha
esposa e eu só tivemos exemplo de cristãos por causa da cooperação desta
pequena grande guerreira.
Se fosse qualquer um de
nós a passar por um tratamento como este com certeza teríamos questionado Deus
do porque desta realidade tão dura e injusta, mas por ser uma criança nunca
questionou.
Cantava todas as noites a
música de Maria: “Mãezinha do céu eu não sei rezar, eu só sei dizer,
quero te amar...” – E, quando estava com preguiça de cantar pedia para
a mãe assumir a cantoria, mas queria que cantasse.
Foi assim que naquele dia,
às 18 horas, (hora da Virgem Maria), ela adormeceu no sono dos anjos, sem dor,
sem gritos. De pé, do lado da cama, foi ficando sonolenta e dormiu para o mundo.
Obrigado Senhor Deus de
Israel por ter permitido estar com esta santinha em nosso lar por quatro anos.
Para nós foi um imenso privilégio.
(05/02/2013 -14/02/2017)
Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. ( Marcos 8:38).
Louvado seja nosso Senhor
Jesus Cristo...
Para sempre seja louvado!
José Antonio Bernardo