domingo, 7 de agosto de 2016

A intenção dos "lobos disfarçados de ovelhas" é destruir a consciência

Quando se tira a luz da consciência de um indivíduo, é como se colocasse uma venda em seus olhos. A pessoa passa a seguir sem saber a direção e o sentido do caminho, e assim, chega-se ao abismo sem a menor percepção.

É triste quando se extingue a luz da inteligência: a alma é arrancada à força e sepultada viva na matéria, que a torna incapaz de agir. O pobre demente é no mundo como um vegetal, sem o saber; tem um espírito imortal, e não sabe que o tem.

Mais triste, porém, ainda é quando se extingue a luz da consciência: o homem tem os olhos sãos, mas não vê; tem a inteligência aberta, mas não compreende; não vê e não compreende que corre para a sua final e irremediável ruína. As outras desventuras são a privação de um grande bem, mas só pelos poucos anos da vida terrena. Esta, a perda da consciência, impele-nos para a perda de todo o bem, e por toda a eternidade.

A consciência vale bastante mais do que a ciência; e, mais do que dos homens de ciência, o mundo precisa de homens de consciência, isto é, de santos.

Que é, pois, a consciência?

É um incorruptível tribunal inferior que julga todo ato, toda palavra, todo pensamento, e sobre cada um pronuncia a sua sentença: isto é bom, e és merecedor; isto é mau, e és censurável.

Ela é o eco da voz de Deus que nos fala sem ruído, que nos move sem violência.

Livro: “PENSAMENTOS SOBRE OS EVANGELHOS E SOBRE AS FESTAS DO SENHOR E DOS SANTOS”
(Autor: Padre João Colombo)

Se a todo tempo investe-se covardemente a fim de destruir a consciência, o que restará da humanidade? Ruínas, destruição, calamidade e um bando de charlatães anti-intelectuais se passando por sábios.




                                                                                                                            

                                                                                                              José Antonio Bernardo